Desde 1986 os Titãs
estão mandando os bichos escrotos saírem
dos esgotos. Agora, em 2018, eles resolveram obedecer e estão fazendo fila nas
saídas de bueiros para ocupar a capital e todo o Brasil. Não tem mais jeito. Os bichos escrotos tornaram-se obedientes
e não há nada que os detenha. Ficaremos todos parados a observar enquanto eles
vêm enfeitar nossos lares e nossos jantares, corroendo nossos nobres paladares.
O maior problema é que
não sabemos até quando esse fenômeno continuará a nos assustar. Pode ser que em
quatro anos eles voltem para os esgotos, mas acho difícil porque estão gostando
muito do mundo por cima dos bueiros. Além disso, eles têm legitimidade. Podem ficar
por aqui e viver a vida tranquila de quem está garantido por milhares de
chancelas oferecidas por brasileiros de todos os tipos.
Qual seria a solução? Podemos
virar bichos escrotos também, como
um tipo de contaminação ao estilo The Walking Dead, ou então passarmos a
organizar a resistência, mais ou menos como um bando minúsculo de Jedis
sobreviventes ao domínio Sith. Sei não! Ainda é difícil saber o que fazer. Por
enquanto, eu penso que os Titãs poderiam ajudar. Quem sabe gravando a versão
pós-2018. Seria mais ou menos assim: “bichos escrotos, voltem para os esgotos,
bichos escrotos não venham enfeitar...”. Pelo menos poderíamos curtir um bom
rock brazuca.
Para quem não lembra da
música original, é só lembrar aqui:
Bichos, saiam dos lixos
Baratas me deixem ver suas patas
Ratos entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
Baratas me deixem ver suas patas
Ratos entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
Pulgas, que habitam minhas rugas
Oncinha pintada zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se foder!
Porque aqui na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Oncinha pintada zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se foder!
Porque aqui na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Bichos escrotos saiam dos esgotos
Bichos escrotos venham enfeitar
Meu lar
Meu jantar
Meu nobre paladar
Bichos escrotos venham enfeitar
Meu lar
Meu jantar
Meu nobre paladar
Bichos, saiam dos lixos
Baratas me deixem ver suas patas
Ratos entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
Baratas me deixem ver suas patas
Ratos entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
Pulgas, que habitam minhas rugas
Oncinha pintada zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se foder!
Porque aqui na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Oncinha pintada zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se foder!
Porque aqui na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Bichos
Baratas
Ratos
Do cidadão civilizado
Baratas
Ratos
Do cidadão civilizado
Pulgas
Oncinha pintada zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se foder!
Porque aqui na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Oncinha pintada zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se foder!
Porque aqui na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Bichos escrotos saiam dos esgotos
Bichos escrotos, venham enfeitar
Meu lar
Meu jantar
Meu nobre paladar
Bichos escrotos, venham enfeitar
Meu lar
Meu jantar
Meu nobre paladar
Compositores: Sergio Affonso / Jose Reis / Arnaldo Filho