quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A vida Universitária como projeto individual e o lugar dos professores na escolha das carreiras.

A transição do ensino médio para o universitário é recheada por sonhos e projetos individuais e familiares. Quem, afinal de contas, escolhe a profissão dos jovens? Eles mesmos? Seus pais? O mercado de trabalho? Qual será o lugar dos professores nestas escolhas?
Nas camadas populares há escolhas individuais orientadas por representações relacionadas à atuação dos profissionais no mercado de trabalho, mas também pelo apreço por algumas disciplinas estudadas na educação básica. Estudantes pertencentes a famílias sem tradição no ensino superior escolhem seus cursos porque se identificam com o que aprenderam enquanto estavam na escola. Os professores, portanto, podem ser vistos como modelos de atuação profissional e representantes de suas próprias carreiras no imaginário dos estudantes. É possível dizer que o contato com disciplinas no ensino fundamental e no médio cria expectativas relacionadas às profissões disponíveis no mercado e ao possível sucesso profissional.
Quer saber mais sobre o assunto?
Leia meu artigo: “Juventudes populares em um pré-vestibular: a construção coletiva de expectativas e campos de possibilidades educacionais”. Ele foi escrito em conjunto com o físico Jose Abdalla Helayël-Neto e com o matemático Marcel Duarte da Silva Xavier. Está disponível em: